Milan registra queda nos lucros apesar de bater recorde de receitas
O lucro do Milan caiu para 3 milhões de euros (R$ 18,5 milhões na cotação atual) na temporada 2024/2025, apesar da receita recorde de 494,5 milhões de euros (R$ 3 bilhões), anunciou o clube italiano nesta quarta-feira (5).
Em um ano, o lucro passou de 4,1 milhões de euros (R$ 25,3 milhões) para 3 milhões de euros, segundo o balancete publicado pela diretoria milanista, no dia em que o clube se tornou oficialmente coproprietário, junto com a Inter de Milão, do estádio de San Siro, que ambos desejam reconstruir.
"Durante um período de 17 anos, não registramos lucros, e alcançar isso por três anos seguidos é algo especialmente significativo", comemorou Paolo Scaroni, presidente do Milan, cujo proprietário e a RedBird, empresa americana de gestão de fundos administrada por Gerry Cardinale.
Nesse mesmo período, as receitas do clube registraram um crescimento de 9,8%.
O aumento das despesas operacionais explica em parte a queda nos lucros, apesar de uma receita recorde: as despesas atingiram 478,5 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões), acima dos 437 milhões (R$ 2,6 bilhões) do ano anterior, dos quais 188,7 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) correspondem a despesas com salários e bônus.
Ao contrário de outros gigantes do futebol italiano, como Inter e Juventus, o Milan não participou da lucrativa Copa do Mundo de Clubes da Fifa este ano.
Após terminar a última edição do Campeonato Italiano na oitava colocação, o time 'rossonero' também não está disputando nenhuma competição europeia nesta temporada.
M.Perrier--PP